segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DÍZIMO: UM ATO DE AMOR E DE FÉ



O Dízimo fundamentado na Palavra de Deus

Quando falamos em dízimo é preciso nos conscientizar que estamos nos referindo a uma atitude bíblica, fundamentada na Palavra de Deus desde o Antigo Testamento. Por isso, o Dízimo não é uma invenção social e monetária da Igreja nos dias de hoje. Ele é uma determinação de Deus para todo o seu povo.

Em Levítico lemos a seguinte passagem: “Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor” (27,30). É interessante ressaltar esta relação entre o dízimo e a santidade do povo. Dar o dízimo sempre foi visto pelo povo de Deus como um gesto de gratidão e retribuição por todas as dádivas que recebemos do Senhor.

Porém vivemos num mundo pragmático, confiamos demais em nossa capacidade humana, achamos que o que ganhamos é fruto - único e exclusivamente - do nosso esforço, e não da bondade de Deus que provê as nossas necessidades. O sentimento de prepotência se apoderou de tal forma que ficamos cegos diante da misericórdia do Senhor, e passamos a acreditar na falsa ideia de que o Dízimo Católico é mais uma forma de tirar o nosso dinheiro.

É bom lembrar que o próprio Jesus faz referência ao Dízimo e dá um significado novo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas” (Mt 23, 23). Jesus condena a prática do dízimo sem amor, sem devoção e sem uma entrega verdadeira. E deixa subentendido que pagar o dízimo só por pagar não tem nenhum significado espiritual e muito menos religioso. A tradição se não vira um ato de amor, perde o sentido de existir.

Paulo ao se referir ao dízimo caminha neste mesmo sentido de pensamento que Jesus, pois ele escreve aos coríntios: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Cor 9,7). Sem a dimensão da fé e do amor a Deus e a Igreja, o Dízimo perde o sentido de sua existência. Contribuímos porque retribuímos um pouco a Deus de tudo aquilo que Ele nos oferece. É interessante que quando estamos desempregados rezamos e pedimos a Deus um emprego. Quando conseguimos falamos que foi por nosso mérito e que o nosso salário é apenas fruto dos nossos esforços, sem levar em consideração a graça de Deus que fez tudo acontecer.

Seja um dizimista consciente. Faça dessa prática não uma obrigação, mas uma atitude de amor, de fé e de busca pela santidade. Tenho certeza que Deus não se deixará vencer em generosidade. O dízimo que você devolve a Deus recairá em graças e bênçãos na sua vida...

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Editado Por: Renan Carvalho Designer Criador: Renan Carvalho